AMOR – Diferença entre amar e gostar

AMOR - Diferença entre amar e gostar. O que é o amor verdadeiro? O que a Bíblia ensina

Tem vídeo novo no canal da igreja. Trata-se de uma reflexão a respeito do amor. Se preferir leia aqui o texto do vídeo.

Nesse vídeo trago os principais conceitos do amor e principalmente o amor na ótica da bíblia, se esse for um assunto que você goste, curta e compartilhe esse vídeo. O que é amor para você? Quando você escuta essa palavra, qual a primeira coisa que lhe vem à mente? Talvez um casal apaixonado. Às vezes, é até complicado definir o amor. De acordo com a definição do dicionário, o amor é uma expressão de afeto que surge entre aqueles que são capazes de expressar amor. O amor motiva a necessidade de proteção e pode se manifestar de diferentes maneiras, amor materno ou paterno, amor entre irmãos, amor físico, amor platônico, amor pela vida, amor pela natureza, amor pelos animais, amor altruísta, amor próprio, entre outros.

Partindo daí, vemos que o amor é bem abrangente, podendo ter definições diferentes segundo a sua forma, e a bíblia nos apresenta uma passagem que define muito bem o amor.

Vejamos 1 Coríntios 13:1-13: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos Anjos, e não tivesse amor, seria como metal que soa ou como sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios de toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os Montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha Fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno, o amor não é invejoso, o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha. Mas, havendo profecias, serão aniquiladas, havendo línguas cessarão, havendo ciência, desaparecerá, porque em parte conhecemos e em parte profetizamos. Mas quando vier o que é perfeito, então o que o empate será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Por que agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face. Agora conheço o em parte, mas então conhecerei, como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a Esperança e o amor, estes 3. Mas o maior destes é o amor”.

Aqui percebemos a profundidade desse sentimento, é um sentimento onde quem se beneficia não é só a pessoa amada ou objeto do nosso amor, quem ama também se beneficia. O amor traz um sentido para aquilo que fazemos. Nossas lutas só fazem sentido se lutamos por amor. Podemos dizer que esse é um sentimento vital, ou seja, nós nascemos pra amar. Por isso, o nosso propósito é amar a Deus acima de tudo e ao nosso próximo, como a nós mesmos.

Continuando nessa linha de raciocínio, podemos separar bem o sentimento real do amor, do sentimento de apenas gostar. Porque gostar é um sentimento passageiro. Por ser passageiro também é muito frágil. Na primeira decepção, deixamos de gostar. Daí o sentimento pode ser substituído pelo desprezo ou até pelo ódio. Quando a gente só gosta, podemos esquecer facilmente de quem gostamos. Como gostar tem tais características, trata-se de um sentimento que impõe condições, eu só vou gostar de você enquanto for do meu grupinho. Eu só vou gostar de você enquanto fizer as mesmas coisas que faço e frequentar os mesmos lugares que frequento. Só vou gostar de você enquanto compartilharmos as mesmas afinidades. Só vou gostar do outro enquanto ele me tratar bem, enquanto ele não pisar na bola comigo. A partir do momento que não atendem as nossas exigências, deixamos de gostar.

Por isso, gostar é negociável. Gostar não é de graça, diferente do amor que é de graça. Deus nos amou primeiro. Ele não nos impôs uma lista de condições para nos amar. Claro que existem regras que devemos seguir, que Deus estabeleceu na bíblia, mas acatarmos as ordens de Deus não é o que faz Deus nos amar. Ele continua nos amando mesmo quando O desprezamos. Ele continua nos amando mesmo quando pecamos. O amor genuíno não leva em conta as falhas.

Para concluir, podemos dizer que amar é igual comer peixe. Muita gente vai dizer que gosta de peixe. Eu, por exemplo, gosto de peixe. Porém, se o peixe tiver muitos espinhos, eu prefiro não comer. Não tenho paciência de ficar catando os espinhos comendo com todo o cuidado. Agora quem ama não se importa com os espinhos, ele vai saborear o peixe, independente disso.

Agora encerro com esse versículo. E sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. Colossenses 3 14.

Espero que tenha gostado da mensagem. Se quiser aprender sobre a bíblia, leias nossas postagens da Escola Dominical.

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